sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Existe o ponto G


Cientistas italianos afirmam ter realizado, pela primeira vez, ultra-sonografias que comprovam a existência do ponto G – uma área que, quando estimulada, pode proporcionar às mulheres orgasmos intensos. A terminologia “Ponto G”, dada em homenagem a Ernest Gräfenberg em 1950, refere-se a uma área poucos centímetors acima da saída da vagina, no lado mais próximo ao estômago. Embutida nessa zona estão as glândulas de Skene, o equivalente (em princípio) nas mulheres à próstata.




Nos homens, a próstataproduz o líquido seminal (só o líquido). Nas mulheres, as glândulas de Skene produzem uma substância igualmente aquosa que pode explicar a ejaculação feminina. O tecido que cerca essas glândulas, que inclui parte do clitóris e que chega ao interior da vagina, inunda-se de sangue durante o ato sexual. Claro que isso é uma evidência que o tecido nervoso de alguma região aí localizada  produz um orgasmo diferente daquele produzido pelo estímulo clitoriano.[1]
A notícia não é nova, e é matéria de estudos do grupo de italianos há bastante tempo[1]. No estudo, publicado na revista Journal of Sexual Medicine, o cientista Emmanuele Jannini, da Universidade de Aquila, Itália, afirma que, até agora, havia poucas evidências de certezas sobre a existência do ponto G, que ficaria localizado entre a vagina e a uretra.
Segundo o ginecologista, os exames inéditos revelaram claras diferenças anatômicas entre mulheres que disseram ter atingido orgasmo vaginal e outras que não vivenciaram a experiência. Este tipo de orgasmo é atingido pelo estímulo da parede vaginal, sem a fricção simultânea do clitóris.
Os especialistas realizaram varreduras de ultra-som e, as que tinham orgasmos, acusaram um claro espessamento do tecido uretrovaginal, que seria associado ao orgasmo vaginal.
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